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sexta-feira, 16 de outubro de 2015

4º Dia (Parte 2) – Museu Medieval e Chocolates!



            Depois de curtir as aventuras no Brasil Raft Park, fomos direto ao Museu Medieval no Castelo Saint George em gramado.


                   A área do museu em si é bem pequena, só um salão com muitas armas históricas, de lugares diferentes, e centenas de brasões. Mas o maior barato mesmo foi o atendimento do dono, o Gilberto Guzenski. O cara é um aficionado por heráldica, e assim que você chega, ele já pergunta seu sobre nome e depois de uma rápida pesquisa num arquivo enorme que só o cara possui, ele fala coisas sobre suas origens, mostra o brasão (se houver) dos seus ancestrais e analisa os símbolos do brasão. Depois ele dá uma volta pela exposição das armas falando um pouco sobre cada uma.
                O que é realmente impressionante é a história do lugar. Segundo Guzenski, o castelo foi construído por ele mesmo, bem como a manutenção inteira é feita com suas próprias mãos. É muito amor pelo tema! O Cara merece os méritos, e ele tem um site legal pra quem quiser conhecer, saber os horários, ou doar uma grana pra dar uma força. http://www.museumedieval.com.br/
AH! Ele também faz o brasão da sua família em diversos materiais, caso você queira. Vale a pena conferir. Entrada R$ 20,00. Estudante paga meia.

Agora vamos direto ao ponto: CHOCOLATE!
                Ir a Gramado e não comer chocolate é como ir a lua e não sair da nave para explorar as crateras. Então deixe sua dieta pra semana que vem e vá ser feliz!
                Gramado é o berço de 50 mil marcas de chocolate. A maior parte com as fábricas lá mesmo e que permitem a visitação. Claro que fomos a todas as que soubemos da existência e fizemos um verdadeiro dossiê para vocês aqui no TRIPando em Casal.
                Desenvolvemos o selo “Controle de Qualidade de Delícias TRIPando”. Funciona assim galera, analisamos três fatores que são: Sabor, Atendimento e Preço. Cada um desses fatores leva uma avaliação que vai de 1 gotinha de água na boca a 5 gotinhas de água na boca.
                Para a avaliação escolhemos um produto vendido em todas as lojas, que é a Rama de Chocolate ao Leite, e que passa pelo mesmo processo de confecção. Pelo que a gente conseguiu ver esse é o processo mais delicado e manual e menos agressivo para o chocolate, pois o mesmo é resfriado naturalmente no mármore, como manda a receita Suíça.
Dá uma conferida:

                1ª – Chocolate Caseiro Planalto


                        http://www.chocolateplanalto.com.br/

                A loja e a fábrica ficam exatamente no meio do caminho entre Gramado e Canela. A loja não tem nada de mais, mas alguns chocolates estavam em promoção e fomos atendidos dentro da educação habitual de Gramado.
                Aparentemente o forte deles são as trufas e as drágeas, sendo esses vendidos a peso e numa variedade enorme. O sabor do chocolate nos surpreendeu e muito, pois a marca não é das mais conhecidas de Gramado.
                Quando dissemos que queríamos conhecer a fábrica, uma das atendentes se prontificou a nos fazer uma visita gratuita guiada. De um jeitão bem informal saímos da loja e fomos a um platô no prédio anexo e vimos todo o processo de fabricação através de grandes janelas, enquanto a atendente nos explicava o funcionamento.
                A loja também vende sorvetes artesanais, mas não chegamos a provar nenhum. Tava frio. Quem sabe na próxima? 

“Selo CQDT”

               







2ª – Chocolates Prawer


                         http://www.prawer.com.br/

                Nós fomos na Loja/Fábrica, que fica na Av. das Hotênsias. Lá você pode visitar a fábrica gratuitamente acompanhado por uma guia, vestida de duende, super animada, a nossa guia era a Nina.



                A fábrica da Prawer foi toda adaptada para receber visitantes, ela fica atrás da loja e toda colorida e decorada. Enquanto percorríamos o caminho Nina ia contando sobre como funcionava cada setor da fábrica. Vimos chocolates sendo abertos, bombons sendo embalados e máquinas trabalhando. Nina nos contou que o cacau usado na Prawer vinha da Bahia, que é um lugar de referência nacional do produto. O grande destaque da visita guiada foi a apresentação dos produtos lançamentos. Entre eles o salame de chocolate ao leite, o salame de chocolate temperado e o queijo de chocolate, os quais você podia provar na loja.
                A qualidade, de uma maneira geral, é boa, ainda que os preços não sejam tão convidativos assim. Apesar do atendimento da Nina ter sido muito carinhoso e receptivo, não podemos dizer o mesmo das atendentes da loja, que praticamente nem olharam nas nossas caras. Algo incomum em Gramado.

  “Selo CQDT”







                3ª – Canto Doce Chocolates


                         Av. das Hortênsias, 5200

                A Canto Doce te encanta pelo visual.
                A entrada da loja parece um verdadeiro parque de diversões, e conta, inclusive, com uma área para crianças. O que ela tem de chamativa por fora ela tem de simples por dentro. Decorações a parte, não vimos uma grande variedade de chocolates, e o atendimento foi meio morno, pra não dizer apático. Não possui visitação à fábrica, pois eles dizem que os chocolates são 100% artesanais. Acabamos não nos animando para comprar muitas coisas, mas do que provamos não notamos nada de mais.

“Selo CQDT”


  

                 
                4ª – Chocoflores


                          Av. das Hortênsias, 1846

                Assim que entramos fomos atendidos por uma moça muito simpática, ela nos mostrou a loja, que tem um climinha bem aconchegante e simples. Elas nos deu para provar um dos melhores chocolates quentes da viagem. Nos ofereceu ainda uma provinha das cachaças artesanais que eles vendem. Vale a pena provar a de canela. É muito boa. A atendente nos levou ainda para um platô, nos fundos da loja, que tem um visual sensacional, ela nos disse que eles estão com a intenção de abrir um café ali. Se realmente acontecer, vale a pena ir até lá tomar um chocolate quente ao entardecer com o seu amor. Dá uma sacada no visual.



                O chocolate era bem gostoso e eles tem algumas promoções na compra de barrinhas em quantidade. 

“Selo CQDT”




                5ª – Florybal Chocolate Caseiro


                        http://www.florybal.com.br/

                Fomos na Florybal da Av. das Hortensias, onde fica a loja temática. Ela é outra que ganha pelo visual. A entrada é toda cheia de personagens e bonecos. O atendimento é bem simpático, mas nada que se destaque muito. Eles possuem alguns parques temáticos como de terror, de dinossauros (What?!), e ainda uma pista de patinação no chocolate (Whaaaaaat?!) e você pode comprar o ingresso, com direito a transfer, na própria loja. Quanto ao chocolate em si, vale dizer que achamos que é o melhor custo benefício, pois o preço é muito bom e tem uma puta variedade, e a qualidade não deixa a dever em nada para as outras grandes marcas.

“Selo CQDT”




                
                 6ª – Caracol Chocolates


                       http://caracolchocolates.com.br/

                Pra gente pareceu a mais adequada para receber visitações do público. A fachada e a decoração interna são muito fofinhas, a loja e grande e absurdamente organizada e ainda conta com visitação à fabrica e um tour pela história do cacau. É preciso deixar claro que a visitação e o tour são pagos, se vocês são um casal com crianças, vale a pena, a molecada vai gostar.
                O tour passa pela linha de fabricação, depois emenda em uma área interativa, aonde o cliente pode montar o seu chocolate personalizado (por um custo extra) e em seguida passa por algumas salas que contam a história do chocolate, com direito a cenas com animatronics, bustos de chocolate, uma fonte dos desejos, um cacaueiro falante e uma estátua de quase 3 toneladas de um coelho feito de chocolate maciço. Dá uma sacada nas fotos e confere o vídeo dos melhores momentos:





                O final do tour dá direto para um café, uma área restrita para fotos personalizadas (com roupas de época) e de volta a loja. Uma das melhores coisas na Caracol é que foi onde vimos a maior variedade de chocolates. Ponto positivo pro chocolate com pimenta malagueta, se você gosta de pimenta não pode perder. Ponto negativo pro chocolate Fofura, um marshmallow coberto com chocolate, sério, o marshmallow parece uma borracha.
                O atendimento é legal, e deram muitas provas, de chocolate ao leite, branco, com pimenta malagueta e até uma trufa com rum.

“Selo CQDT”




                 
                7ª – Lugano


                        http://www.chocolatelugano.com.br/

                Tentamos ir na fábrica fazer a visitação guiada, mas infelizmente ela estava fechada.



        Como não conseguimos entrar na fábrica fomos direto pra as lojas, visitamos 3, uma na Av. das Hortensias, e as outras duas no centro, sendo uma delas anexa ao parque temático deles. O atendimento de todas elas foi meio frio e o preço é beeeem salgado. Eles tem um parque temático chamado Mundo do Chocolate, que fica bem no centro de Gramado, mas que você paga para entrar. Não fomos, mas pelo que nos disseram é um parque com várias estátuas feitas de chocolate (coisa que já tínhamos visto na Caracol). O que sobra da Lugano e que merece os créditos é a qualidade do chocolate, que realmente é boa, e esta fonte das diliças.



“Selo CQDT”





 Vale ressaltar novamente que as notas de sabor foram dadas apenas em cima das ramas. Evidentemente as lojas possuem outras variedades, algumas melhores outras piores da mesma marca.
Ah, sim! E não deixem de entrar em absolutamente todas as lojas que vocês puderem, todas as vezes que puderem porque o protocolo é dar provinhas de chocolate para todos que entram. Vá tirar a sua casquinha, volte aqui e comente o que achou!


            A noitinha fomos a mais um fundue. Sim, porque Gramado e fundue tem tudo a ver. Desta vez fomos no Peccatto. Vale a pena, a sequência de fundue é bem servida e eles repõem quantas vezes você quiser. Atenção para duas coisas:
                Primeiro: assim que você senta a mesa o garçom tras um couvert sem te perguntar, fica ligado e manda o cara recolher, por que esse couvert é cobrado.
                Segundo: não sei se demos azar mas a música ao vivo era absolutamente torturante, o valor do couvert artístico é obrigatório e nos sentimos roubados, pois o sujeito que estava cantando conseguiu desafinar, errar a letra e perder o tempo de praticamente todas as músicas que “cantou”.
                De resto o atendimento foi legal e o ambiente é bom, só ficou faltando ter mais exaustores.
                Alimentados e felizes, mas com os ouvidos doendo, voltamos ao hotel para nossa última noite em Gramado.




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